quinta-feira, 26 de março de 2009

NOTA PUBLICA

Edvaldo Nogueira quer que os servidores paguem a conta da crise internacional.

Em nota publicada hoje, 25, a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe - CUT/SE - torna pública sua indignação para com a atitude do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), em solicitar 45 dias de férias num momento em que diversas categorias do setor público vivem o drama de não terem seus direitos assistidos pela administração.
O que se evidencia, é que, mesmo diante do quadro de insatisfações e reivindicações justas dos trabalhadores, Edvaldo Nogueira deve oferecer zero por cento de reajuste na revisão salarial anual. O chefe do executivo municipal se escora na crise internacional para sair tangencialmente duma situação onde o menos favorecido é o trabalhador.
“Os trabalhadores não vão pagar por esta crise não”, reafirma o presidente da CUT/SE, Antônio Carlos da Silva Góis. No documento, a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe lembra que recentemente o prefeito “reajustou os vencimentos do seu secretariado em 56%, criou novas secretarias e cargos, como os de secretários adjuntos, cuja remuneração corresponde a 80% do novo salário do secretário titular”.
A CUT/SE pede que Edvaldo Nogueira “reveja sua posição, mantenha o diálogo com as várias categorias mobilizadas e em greve e utilize o dinheiro público para a valorização dos servidores e do serviço público e não de cargos comissionados”.
Confira a nota na íntegra

Prefeito Edvaldo Nogueira não tire férias agora.
Atenda os trabalhadores!
A administração do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) mostra a que veio. Quer que os trabalhadores paguem a conta da crise financeira internacional. O prefeito, alegando os efeitos da crise, deve oferecer ZERO por cento de reajuste na Revisão Salarial anual. Ao mesmo tempo, ele tira férias de 45 dias. Antes, porém, reajustou os vencimentos do seu secretariado em 56%, criou novas secretarias e cargos, como os de secretários adjuntos, cuja remuneração corresponde a 80% do novo salário do secretário titular.
Assim, o prefeito promove uma verdadeira farra com o dinheiro público. Tudo para satisfazer interesses e acordos no jogo político-eleitoral. No entanto, manda o conjunto do funcionalismo municipal amargar o congelamento de salários.
Estranha-se o fato de o ‘camarada’, após três meses de mandato na Prefeitura de Aracaju, solicitar à Câmara de Vereadores e conseguir 45 dias de férias para viajem e descanso. Enquanto isso, o trabalhador comum tem apenas o direito a 30 dias de férias após um ano de trabalho. Com os salários que a PMA paga e com reajuste de ZERO por cento, o servidor não poderá gozar férias, muito menos viajar, nem mesmo nas ‘carroças’ caras do transporte coletivo de Aracaju ‘fiscalizadas’ pela SMTT.
Para completar, Edvaldo Nogueira propagandeia que Aracaju é a capital da qualidade de vida. Certamente se refere a sua vida e a do seu secretariado. A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe - CUT/SE - lamenta tal atitude, especialmente por ter partido de um representante do Poder Executivo que possui alguma história política ligada aos movimentos sociais e às forças progressistas, de quem se esperaria uma postura mais respeitosa às reivindicações dos trabalhadores. Registramos nossa indignação esperando que o prefeito de Aracaju reveja sua posição, mantenha o diálogo com as várias categorias mobilizadas e em greve e utilize o dinheiro público para a valorização dos servidores e do serviço público e não de cargos comissionados.

ANTÔNIO CARLOS DA SILVA GÓIS
Presidente da CUT/Sergipe
25 de março de 2009

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