quinta-feira, 26 de março de 2009

CUT/SE REALIZA MOBILIZAÇÃO NO COMBATE À CRISE

Atividade faz parte de Dia Nacional de Mobilização quando trabalhadores
de todo o Brasil reafirmarão que não vão pagar a conta da crise.

No dia 30 de março (segunda-feira), a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe – CUT/SE – e seus sindicatos filiados, conjuntamente com outras centrais sindicais e movimentos sociais, realizam o Dia Nacional de Mobilização no combate à crise. O ato acontece na parte da manhã, com concentração às 8h, na praça da Bandeira, em Aracaju.
Os manifestantes sairão em caminhada até o centro da cidade, passando por bancos, órgãos públicos, Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa e Tribunal de Justiça. “Nossa intenção é que o governo entenda que a crise do capitalismo não é culpa dos trabalhadores e, portanto, eles não vão pagar por ela. Todos os trabalhadores - empregados ou não -, darão corpo e voz ao protesto”, explica o presidente da CUT em Sergipe, Antônio Carlos da Silva Góis. Mesmo sendo o tema central desse dia de luta o "não às demissões, pela redução dos juros, pelos investimentos públicos e em defesa dos direitos trabalhistas e sociais", as pautas locais de luta dos sindicatos e movimentos estarão presentes, a exemplo dos professores que lutam pelo piso salarial, dos médicos que estão em greve, dos agentes de saúde, dos policiais militares, dos comerciários, dos estudantes que não admitem o aumento da tarifa de ônibus, dos trabalhadores rurais sem terra, das mulheres, dos negros etc. Góis frisa ainda que o Dia Nacional de Mobilização se caracteriza como data na qual trabalhadores de todo o país darão uma resposta contundente em defesa da redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salário, de investimentos na reforma agrária, na geração de empregos, bem como valorização dos salários e garantia de direitos.
A decisão pelo ato nacional aconteceu no último dia 19 , na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo, numa reunião histórica das centrais sindicais e dos movimentos sociais. De forma unitária, 40 lideranças representantes de 19 entidades nacionais decidiram atuar coletivamente no combate à crise. Na mesma data, serão feitos atos e mobilizações em vários países das Américas, África, Ásia e Europa, denunciando a globalização neoliberal, que fomentou a desregulação dos mercados, as privatizações e a desnacionalização das economias como a responsável pela crise.
Fonte: CUT

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