Trabalhadores protestam em Aracaju no Dia Nacional
de Mobilização e dizem que não vão pagar a conta da crise.
Com faixas, cartazes, panfletos e discursos afinados, na manhã de hoje, 30, categorias distintas de trabalhadores saíram ás ruas de Aracaju em grande ato unificado para marcar o Dia Nacional de Mobilização no combate à crise, reafirmando que não vão pagar a conta da crise financeira. A manifestação foi promovida pela Central Única dos Trabalhadores de Sergipe – CUT/SE – e seus sindicatos filiados, demais centrais sindicais e movimentos sociais, e contou ainda com apoio dos deputados federal, Iran Barbosa, e estadual, Ana Lúcia, ambos do Partido dos Trabalhadores.
De acordo com o presidente da CUT em Sergipe, Antônio Carlos da Silva Góis, os empresários e o setor público estão enganados quanto ao trabalhador pagar o pato da dívida. “A crise do capitalismo não é culpa dos trabalhadores e, portanto, não são eles que irão pagar por ela. Chega de sugar o sangue dos trabalhadores e sacrificar seus empregos. Essa conta é dos ricos que exploram e oprimem o trabalhador. São eles que deverão assumir esta responsabilidade”, afirma. O ato teve início às 9h, na praça da Bandeira, de onde os manifestantes saíram em caminhada até o centro da cidade, passando por bancos, órgãos públicos, Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa e Tribunal de Justiça.
O protesto foi encerrado em frente ao banco Bradesco, onde os líderes sindicais e de movimentos populares discursaram, denunciando as atitudes absurdas de gestores, a exemplo do caso de o governador Marcelo Déda, que considera a greve dos professores da rede estadual ilegal e não cumpre a lei do piso salarial da categoria, dos aumentos recentes concedidos pelo prefeito Edvaldo Nogueira ao secretariado municipal, dos juros abusivos do setor financeiro, e chamando assim a atenção da população para a realidade dura e injusta a qual o trabalhador está submetido.
“O Dia Nacional de Mobilização se caracteriza como data na qual trabalhadores de todo o país estão dando uma resposta contundente em defesa da redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salário, de investimentos na reforma agrária, na geração de empregos, bem como valorização dos salários e garantia de direitos”, frisa Góis.
Entre as representações que participaram dando corpo e voz ao protesto, vale destacar MST, Motu, Sintese, Sindijor, Sindipema, Sindimed, Sacema, bem como agentes de saúde, policiais militares, comerciários, estudantes, mulheres, negros, entre outros.
A representante do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias de Aracaju – Sacema –, Rosilene Silva, diz que a categoria está pedindo apoio também na luta dos agentes comunitários por um salário que lhes é de direito e que até agora não teve jeito de ser viabilizado. “Fizemos uma greve branca recentemente e estamos mantendo os trabalhos a passos lentos para forçar uma negociação com a prefeitura”, explica.Sobre o dia 30
A decisão pelo ato nacional aconteceu no último dia 19 , na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo, numa reunião histórica das centrais sindicais e dos movimentos sociais. De forma unitária, 40 lideranças representantes de 19 entidades nacionais decidiram atuar coletivamente no combate à crise. No dia de hoje também estão acontecendo atos e mobilizações em vários países das Américas, África, Ásia e Europa, denunciando a globalização neoliberal, que fomentou a desregulação dos mercados, as privatizações e a desnacionalização das economias como a responsável pela crise.
de Mobilização e dizem que não vão pagar a conta da crise.
Com faixas, cartazes, panfletos e discursos afinados, na manhã de hoje, 30, categorias distintas de trabalhadores saíram ás ruas de Aracaju em grande ato unificado para marcar o Dia Nacional de Mobilização no combate à crise, reafirmando que não vão pagar a conta da crise financeira. A manifestação foi promovida pela Central Única dos Trabalhadores de Sergipe – CUT/SE – e seus sindicatos filiados, demais centrais sindicais e movimentos sociais, e contou ainda com apoio dos deputados federal, Iran Barbosa, e estadual, Ana Lúcia, ambos do Partido dos Trabalhadores.
De acordo com o presidente da CUT em Sergipe, Antônio Carlos da Silva Góis, os empresários e o setor público estão enganados quanto ao trabalhador pagar o pato da dívida. “A crise do capitalismo não é culpa dos trabalhadores e, portanto, não são eles que irão pagar por ela. Chega de sugar o sangue dos trabalhadores e sacrificar seus empregos. Essa conta é dos ricos que exploram e oprimem o trabalhador. São eles que deverão assumir esta responsabilidade”, afirma. O ato teve início às 9h, na praça da Bandeira, de onde os manifestantes saíram em caminhada até o centro da cidade, passando por bancos, órgãos públicos, Câmara de Vereadores, Assembléia Legislativa e Tribunal de Justiça.
O protesto foi encerrado em frente ao banco Bradesco, onde os líderes sindicais e de movimentos populares discursaram, denunciando as atitudes absurdas de gestores, a exemplo do caso de o governador Marcelo Déda, que considera a greve dos professores da rede estadual ilegal e não cumpre a lei do piso salarial da categoria, dos aumentos recentes concedidos pelo prefeito Edvaldo Nogueira ao secretariado municipal, dos juros abusivos do setor financeiro, e chamando assim a atenção da população para a realidade dura e injusta a qual o trabalhador está submetido.
“O Dia Nacional de Mobilização se caracteriza como data na qual trabalhadores de todo o país estão dando uma resposta contundente em defesa da redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salário, de investimentos na reforma agrária, na geração de empregos, bem como valorização dos salários e garantia de direitos”, frisa Góis.
Entre as representações que participaram dando corpo e voz ao protesto, vale destacar MST, Motu, Sintese, Sindijor, Sindipema, Sindimed, Sacema, bem como agentes de saúde, policiais militares, comerciários, estudantes, mulheres, negros, entre outros.
A representante do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias de Aracaju – Sacema –, Rosilene Silva, diz que a categoria está pedindo apoio também na luta dos agentes comunitários por um salário que lhes é de direito e que até agora não teve jeito de ser viabilizado. “Fizemos uma greve branca recentemente e estamos mantendo os trabalhos a passos lentos para forçar uma negociação com a prefeitura”, explica.Sobre o dia 30
A decisão pelo ato nacional aconteceu no último dia 19 , na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo, numa reunião histórica das centrais sindicais e dos movimentos sociais. De forma unitária, 40 lideranças representantes de 19 entidades nacionais decidiram atuar coletivamente no combate à crise. No dia de hoje também estão acontecendo atos e mobilizações em vários países das Américas, África, Ásia e Europa, denunciando a globalização neoliberal, que fomentou a desregulação dos mercados, as privatizações e a desnacionalização das economias como a responsável pela crise.