A Central Única dos Trabalhadores do Estado de Sergipe vem a público, através desta nota, declarar ao povo sergipano a sua indignação acerca do tratamento violento e contraproducente, dado pela prefeitura do município de Estância ao movimento de paralisação dos trabalhadores do magistério público desta cidade.
Paralisados desde o dia 26 de Julho, os professores da rede municipal de Estância reivindicam, de forma legítima e ordeira, a reconquista de uma série de direitos usurpados pela administração pública atual, tais como a regência de classe, que a administração suprimiu por completo, a titulação, os interníveis e a luta pela gestão democrática.
O município de Estância possui hoje a maior arrecadação do FUNDEB-Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica- da região Centro-Sul, uma das maiores arrecadações do Estado de Sergipe, orçada no valor de 20 milhões de reais. Mesmo em condições orçamentárias favoráveis a uma majoração salarial digna e justa, o município de Estância oferece uma remuneração das mais baixas da região Centro - Sul, ficando atrás de municípios desprovidos de recursos mais robustos, tais como Itabaianinha, Umbaúba e Cristinápolis.Para além da luta salarial, os professores estão reivindicando a melhoria nas instalações físicas das escolas. Recentemente, pais e alunos da Colônia Entre Rios encaminharam providencias ao Ministério Público no que concerne às instalações da Escola Municipal Joaquina de Souza. Devido ao péssimo estado de conservação do prédio da escola, os estudantes foram encaminhados para instalações igualmente impróprias para o encaminhamento das tarefas escolares, o que vem causando uma série de transtornos às famílias da Colônia Entre Rios.
Ausência de diálogo e violência de classe.
Desde o primeiro dia de paralisação os professores procuraram, sem sucesso, a administração pública municipal, a fim de criar um canal de negociação e diálogo. Em nenhum momento o prefeito de Estância , Ivan Leite(PSDB), recebeu a comissão de negociação formada pelos professores, prorrogando o sofrimento de milhares de professores, pais e alunos daquele município.
Na única audiência pública organizada pelo ministério público, ocorrida no último dia 20/08, o prefeito não compareceu ao evento e afirmou, através de sua assessoria presente na audiência, que não está disposto a negociar enquanto a paralisação estiver deflagrada.
Para além do comportamento visivelmente intransigente por parte da administração pública municipal, os professores paralisados vêm sofrendo uma série de agressões, tanto simbólicas quanto materiais, durante a realização dos atos e manifestações da categoria. A assessora do gabinete do prefeito Ivan Leite, a professora Adriana Oliveira, assina um texto, publicado na imprensa sergipana e distribuído para a população estanciana, onde uma série de ofensas verbais é disparada contra o movimento grevista, utilizando termos depreciativos de baixo escalão, onde os professores são caracterizados como: Insanos, difamadores, caluniadores, irresponsáveis, dentre outros termos pouco respeitosos.
Nos últimos dias, o ex-secretário de cultura do município, em um programa de rádio, se referiu aos professores em greve como “bando de cachorro louco”. Em passeata ocorrida na última semana, no momento em que os professores marchavam nas proximidades do prédio da Secretaria Municipal de Educação, um ovo podre vindo do prédio da secretaria foi disparado em direção aos professores, causando revolta e indignação.
O grau de agressão hostilidade chega ao seu limite mais intolerável quando, no último sábado, um comissionado da Secretaria de Educação, conhecido popularmente como Mendes, agrediu fisicamente o cidadão Fábio Emanuel Silveira de Oliveira, filho da professora grevista Maria da Conceição Silveira de Oliveira, através de socos e pontapés. Na mesma tarde, Fábio fez o Boletim de Ocorrência e as investigações darão prosseguimento.
A Central Única dos Trabalhadores repudia este comportamento violento por parte do poder executivo do município de Estância. Estas ações refletem a profunda violência de classe neste município, sofrida por todos os trabalhadores que ousam lutar por seus direitos, por dignidade e democracia.
Esperamos, enfim, que o poder público tome as medidas que lhe são cabíveis, a fim de garantir o comportamento democrático por parte dos poderes instituídos. Que os trabalhadores organizados, assim como os seus atos e ações, sejam plenamente respeitados quanto às suas aspirações.
Paralisados desde o dia 26 de Julho, os professores da rede municipal de Estância reivindicam, de forma legítima e ordeira, a reconquista de uma série de direitos usurpados pela administração pública atual, tais como a regência de classe, que a administração suprimiu por completo, a titulação, os interníveis e a luta pela gestão democrática.
O município de Estância possui hoje a maior arrecadação do FUNDEB-Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica- da região Centro-Sul, uma das maiores arrecadações do Estado de Sergipe, orçada no valor de 20 milhões de reais. Mesmo em condições orçamentárias favoráveis a uma majoração salarial digna e justa, o município de Estância oferece uma remuneração das mais baixas da região Centro - Sul, ficando atrás de municípios desprovidos de recursos mais robustos, tais como Itabaianinha, Umbaúba e Cristinápolis.Para além da luta salarial, os professores estão reivindicando a melhoria nas instalações físicas das escolas. Recentemente, pais e alunos da Colônia Entre Rios encaminharam providencias ao Ministério Público no que concerne às instalações da Escola Municipal Joaquina de Souza. Devido ao péssimo estado de conservação do prédio da escola, os estudantes foram encaminhados para instalações igualmente impróprias para o encaminhamento das tarefas escolares, o que vem causando uma série de transtornos às famílias da Colônia Entre Rios.
Ausência de diálogo e violência de classe.
Desde o primeiro dia de paralisação os professores procuraram, sem sucesso, a administração pública municipal, a fim de criar um canal de negociação e diálogo. Em nenhum momento o prefeito de Estância , Ivan Leite(PSDB), recebeu a comissão de negociação formada pelos professores, prorrogando o sofrimento de milhares de professores, pais e alunos daquele município.
Na única audiência pública organizada pelo ministério público, ocorrida no último dia 20/08, o prefeito não compareceu ao evento e afirmou, através de sua assessoria presente na audiência, que não está disposto a negociar enquanto a paralisação estiver deflagrada.
Para além do comportamento visivelmente intransigente por parte da administração pública municipal, os professores paralisados vêm sofrendo uma série de agressões, tanto simbólicas quanto materiais, durante a realização dos atos e manifestações da categoria. A assessora do gabinete do prefeito Ivan Leite, a professora Adriana Oliveira, assina um texto, publicado na imprensa sergipana e distribuído para a população estanciana, onde uma série de ofensas verbais é disparada contra o movimento grevista, utilizando termos depreciativos de baixo escalão, onde os professores são caracterizados como: Insanos, difamadores, caluniadores, irresponsáveis, dentre outros termos pouco respeitosos.
Nos últimos dias, o ex-secretário de cultura do município, em um programa de rádio, se referiu aos professores em greve como “bando de cachorro louco”. Em passeata ocorrida na última semana, no momento em que os professores marchavam nas proximidades do prédio da Secretaria Municipal de Educação, um ovo podre vindo do prédio da secretaria foi disparado em direção aos professores, causando revolta e indignação.
O grau de agressão hostilidade chega ao seu limite mais intolerável quando, no último sábado, um comissionado da Secretaria de Educação, conhecido popularmente como Mendes, agrediu fisicamente o cidadão Fábio Emanuel Silveira de Oliveira, filho da professora grevista Maria da Conceição Silveira de Oliveira, através de socos e pontapés. Na mesma tarde, Fábio fez o Boletim de Ocorrência e as investigações darão prosseguimento.
A Central Única dos Trabalhadores repudia este comportamento violento por parte do poder executivo do município de Estância. Estas ações refletem a profunda violência de classe neste município, sofrida por todos os trabalhadores que ousam lutar por seus direitos, por dignidade e democracia.
Esperamos, enfim, que o poder público tome as medidas que lhe são cabíveis, a fim de garantir o comportamento democrático por parte dos poderes instituídos. Que os trabalhadores organizados, assim como os seus atos e ações, sejam plenamente respeitados quanto às suas aspirações.
Fonte: www.cut-se.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário