quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

SALARIO MINIMO R$ 465.00

Valor não chega à metade do que representava quando da sua criação,
em 1940, o que corresponderia hoje, a cerca de R$ 950 reais.


CUT/SE perde importante militante
Morre, em Aracaju, aos 59 anos, o sindicalista Jaime Norberto da Silva.

Sacema filia-se à CUT/SE
Após dois anos de ‘namoro’, Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias do Município de Aracaju buscam apoio oficial da Central.

Ex-prefeito de Carira é condenado a pagar R$34 mil ao Sintese
João Bosco Machado é condenado por não recolher contribuição sindical durante seu mandato, em 2004.

16% da população mundial adulta é analfabeta
Uma em cada três crianças entra no primário com problemas de desenvolvimento cerebral causados pela subnutrição.

“Um mundo sem guerras é possível” será tema de debate no FSM 2009
Mesa organizada pela CUT e demais entidades terá presença do palestino Mustafa Barghouthi, do colombiano Alejo Vargas e do jornalista internacional Ignacio Ramonet.

Pará se prepara para receber Fórum Social Mundial
Belém deverá receber cerca de 100 mil pessoas para evento que ocorrerá de 27 de janeiro a 1° de fevereiro.

CUT condena agressão de Israel aos palestinosCentral é solidária ao povo palestino e não aceita versão do governo israelense de que estaria agindo em defesa própria.

Tradição dizimada: catadoras de mangaba têm a existência ameaçada
Extinção de mangabeiras em 90% do território sergipano e crescimento de áreas em terras privadas ameaçam a sobrevivência de comunidades seculares.

Operários da Confiança seguem sem previsão de receber seus direitos
Colapso instaurado na empresa deixa trabalhadores à mercê da ajuda social e aponta como alternativa o cooperativismo.





Homenagem ao MST(MST Brasil)

Testemunhos de personalidades pelos 25 anos de luta pela Reforma Agrária.

GAZA (Vito Giannotti)
Todo jornal sindical e popular que tem algo de humano vai falar do atual massacre de Gaza.
Informe nacional e internacional(Ernesto Germano)
Economia - Política - Conjuntura - Trabalho - Meio Ambiente - Movimentos Sociais – Reforma Agrária: um panorama do que acontece no Brasil e no mundo (18/01/09)

A partir de 1º de fevereiro o salário mínimo será de R$ 465 reais. O novo valor representa um aumento de R$ 50,00 reais. O reajuste então será de 12,05% sobre o mínimo atual (R$ 415), em torno de 3,5 de aumento real (acima da inflação).
A regra de reajuste do mínimo, fruto do acordo com as centrais sindicais em decorrência das marchas pela Valorização do Salário Mínimo, estabelece a antecipação da data do reajuste do salário mínimo para 1º de fevereiro de 2009, e a partir de 2010, após o dia 1º de janeiro. Prevê ainda correção de acordo com o Inpc/Ibge, acrescido de percentual equivalente à taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto - PIB - do ano anterior, previsto para vigorar de 2008 a 2026. De acordo com o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores - CUT/SE -, Antônio Carlos Góis, essa regra precisa ser revista. De acordo com ele, a crise provocada com aumentos de preços dos alimentos impacta negativamente aos trabalhadores que ganham menos.
“É grande o peso dos alimentos sobre sua renda. Basta verificar que o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - Ipca -, verificado entre junho de 2007 a maio de 2008, totaliza 5,58%. No entanto, considerando-se alguns itens relacionados à alimentação, como a carne, o feijão, o leite, o trigo e o óleo, as variações oscilaram entre 20% e 100%”, diz Góis. Apesar de o novo valor entrar em vigor em 1º de fevereiro, o reajuste só começa a ser sentido no final do mês ou início de março, quando os benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social - Inss - , entre outras remunerações, são pagos. O salário mínimo é um importante instrumento de distribuição de renda. Cerca de 43,7% bilhões de pessoas têm seu rendimento referenciado no salário mínimo.
“O salário mínimo é referência para aposentadorias, salário desemprego, auxílio maternidade, entre outros benefícios previdenciários. Além disto, é importante salientar que diversas categorias têm seu piso salarial fixado com base no salário mínimo que por sua vez serve também de base para vários planos de cargos e salários", destaca ainda Góis.
Para o presidente da CUT/SE, apesar da conquista sindical, não há neste aumento muito o que comemorar. Segundo ele, o salário mínimo de R$ 465 representa menos da metade do valor à época de sua criação, em julho de 1940, que correspondia a aproximadamente R$ 950 reais.
“Além disto, esse valor está muito aquém de cumprir o que determina a Constituição Federal em seu artigo 7º inciso IV, - fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e as de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, transporte, e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preserve o poder aquisitivo -, em dezembro de 2008, chegaria a R$ 2.141,08, conforme calculo do Dieese", frisa Góis.

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